sábado, 25 de maio de 2013

Anjos Caídos - Capitulo 13: Quem é você?

Estava no bosque estudando para algumas provas, quando escutei o barulho de algo explodindo. Parecia que havia ficado noite de repente. 
Comecei a guardar minhas coisas, não gostava de ficar naquele lugar sozinha quando escurecia. Me levantei, e quando me virei para ir pra casa, algo me atingiu. Fui parar numa arvore próxima. 
Comecei a procurar o que tinha me atingido, mas quando olhei para baixo percebi que não era algo mas sim alguém. Se levantou rapido, me puxou pelo pulso e saiu correndo. Não consegui ver seu rosto. Escutei o barulho estouro se aproximando, e alguns clarões. Ele se escondeu atrás de uma arvore, me puxando pra perto. Consegui ver seu rosto.
Meiling: Ma... Matthew?
Ele me pediu para ficar em silêncio. Apenas concordei com a cabeça.
Percebi que eu não estava com meus livros. Eles deviam ter ficado perto do lugar onde fomos atingidos.
Matthew se jogou pro lado, me levando junto. Na mesma hora, o lugar onde estávamos antes foi atingido.
Matthew: Você está bem?
Apenas disse que sim. 
Matthew: Mei... me desculpe.
Fiquei sem entender, desculpa-lo porque?



Eu e Matthew passamos a noite inteira (literalmente) conversando. Fizemos as pazes, e brigamos mais duas vezes. Fizemos as pazes novamente. 
Devia ser seis e meia quando Mi-cha acordou. Nós tínhamos acabado de chegar no acampamento.
Mi-cha: BOM DIA!
Mesmo todos esses anos juntas, eu ainda não havia me acostumado com o jeito animado dela.
Ficamos enrolando por mais uma hora. Ainda estávamos cansados do dia anterior. 
Resolvemos ir treinar. Mi-cha estava ficando cada vez melhor.
Matthew estava me ajudando a treinar o elemento terra.
Matthew: Sua vez. Agora me ataque.
Respirei fundo. Eu tinha certeza que aquilo não ia dar certo. Coloquei minhas mãos no chão e executei o feitiço.
Meiling: TERRAEMOTUS!
Consegui fazer uma enorme rachadura no chão, mas não era isso que devia acontecer. Tirei rapido e a rachadura parou. 
Matthew e eu começamos a discutir.
Matthew: Quantas vezes eu já te expliquei que não é assim que se executa feitiços?
Revirei os olhos.
Meiling: Arruma isso logo. Quero tentar de novo.
Matthew: Arruma isso logo. O que você esta pensando? Até você machucar alguém de verdade, dai você se aquieta.
Mi-cha: EI!
Meiling: Você ainda não entendeu que eu não sou experiente como você não é?
Matthew: Mas pelo tempo que estamos treinando você devia estar até melhor que eu.
Mi-cha conseguiu interromper.
Mi-cha: CHEGA! 
Nós dois olhamos pra ela.
Mi-cha: Ouviram isso?
Ficamos uns dois ou três minutos tentando ouvir algo, mas não conseguimos. Eu e Matthew voltamos para o acampamento para pegar algumas coisas. Mi-cha continuou treinando.
No meio do caminho, escutamos um grito de Mi-cha. Paramos no meio do caminho, se escutássemos outro grito ou som suspeito iriamos até ela, mas não escutamos nada.
Voltamos a andar, mas escutamos novamente o grito, acompanhado de uma voz que eu não reconheci.
Alguém: Ca... calma!
Matthew e eu resolvemos que seria mais rapido voar do que correr. 
Quando chegamos, Mi-cha estava apenas com os olhos amostra e apontava sua katana para o pescoço de um garoto que devia ter a nossa idade.
Ele pareceu ter ficado impressionado quando viu Matthew.
Alguém: MATTHEW?
Matthew: NI... NICHOLAS?
Mi-cha abaixou a arma e tirou a mascara. Eu e Matthew escondemos as asas. 
Os dois começaram a falar e não pararam mais.
Matthew: Por onde você andou? O que esta fazendo aqui?
Nicholas: Ah cara, foi a sua mãe que me ligou.
Matthew: Só podia.
Eu e Mi-cha começamos a rir baixinho. Matthew nos encarou com um olhar mortal e paramos na hora.
Resolvemos voltar pro acampamento e deixar os dois conversando.
Mi-cha: Eles se conhecem?
Meiling: O que você acha?
Ela sorriu.
Mi-cha: Eu... tenho a sensação que já vi ele em algum lugar.
Olhei seria pra ela. Mi-cha sempre teve boa memória, lembrava de coisas que não pareciam ser tão importantes.
Meiling: Onde?
Mi-cha: Não sei eu...
Ela parou de falar quando chegamos no acampamento e viu a mesma coisa que eu: um circulo de fogo que cercava nosso local.
Meiling: VÁ CHAMAR O MATTHEW!
Mi-cha: MAS E VOCÊ?
Meiling: FAÇA O QUE EU DISSE.
Ela apenas concordou com a cabeça e foi correndo. Eu não sabia o que fazer. 
Quando Mi-cha chegou com Matthew e Nicholas, um segundo circulo (de fogo) se formou a nossa volta. 
Meiling: O que fazemos?
Matthew não me respondeu.


Eu acabei me metendo em uma briga com uma das servas de Astarte. Fomos parar no bosque. Meiling estava lá, e eu sabia que se ela (a serva) soubesse, iria tentar rapta-la. Fui atingido, mas consegui esconder Meiling. 
Sai correndo com ela, eu precisava protege-la e ao mesmo tempo esconder aquilo dela, pelo menos por enquanto.
Nos escondemos atrás de uma arvore. Tentei evitar mostrar meu rosto, mas não deu muito certo
Meiling: Ma... Matthew?
Pedi para que ela ficasse em silencio e ela concordou.
A serva quase nos viu quando atacou o lugar onde estávamos  Pulei pro lado, levando Meiling junto.
Matthew: Você está bem?
Ela disse que sim.
Matthew: Mei... me desculpe.
Ela parecia não entender. Fiz com que ela desmaiasse, e a levei pra casa. 
Voltei para a caverna de Azazel, e a serva de Astarte tentou me atacar lá. Azazel e Astarte colocaram um fim naquela briga, ferindo uma das asas da serva de Astarte.
Azazel me permitiu ir embora. Fui andando até minha casa. 
Minha mãe já estava dormindo. Fui direto pra cama. Percebi que os livros de Meiling estavam em cima de minha cama, mas não tinha sido eu quem os deixou ali. 
Olhei em direção a janela, e a serva de Astarte estava ali, me observando. Sua boca havia sido cortada, e estava sangrando muito. Era possível ver também suas asas negras, uma em bom estado e outra estava cortada.


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Anjos Caídos - Nicholas


Nome: Nicholas
Apelido: Nick, Nick oppa.
Idade: 17
Sobre sua pessoa: Era o melhor amigo de Matthew na infância  mas quando tinha quase quinze anos, ele e seus pais tiveram que se mudar para outra cidade, muito distante. Eram raras as vezes que Matthew e Nicholas conseguiam se ver. 
Depois que Matthew perdeu o pai, foi Nicholas quem "o colocou na linha", mesmo os dois tendo a mesma idade. 
Nicholas não é um anjo, mas sempre soube que Matthew era. Mesmo assim, ele sempre teve um pé no "mundo da magia".
É considerado um ninja por sua habilidade com artes marciais pela idade que tem.

domingo, 19 de maio de 2013

Anjos Caídos - Capitulo 12: Ela não era tão pura assim.

Era noite, e eu estava num parquinho, brincando no balanço. Eu estava sozinha, e a noite estava linda. Eu estava rindo sozinha, me divertindo sozinha. Percebi que alguns moleques caminhavam até mim, mas pararam quando viram a mesma coisa que eu: um vulto. Vários vultos começaram a aparecer do nada, formando um circulo em minha volta. Tudo ficou escuro. Eu sentia que eles estavam roubando minhas energias. Eu não aguentei, desmaiei.
Quando acordei, estava deitada em minha cama. Já não sabia mais se aquilo teria sido real ou apenas um sonho. E se fosse real, como eu fui parar na minha casa? 
Comecei a rir.
Meiling: É claro que foi um sonho.
Fui no banheiro, e levei um leve susto com o que eu vi. 
Eu estava usando as mesmas roupas do sonho, e elas estavam sujas de areia.
Meiling: Mas... como?


Meiling: NÃO!
Todos que estavam na cabana olharam pra mim. Fiz com que Matthew me largasse e sai da cabana correndo, enquanto abria minhas asas. Percebi que todas ficaram impressionadas.
Matthew ia atrás de mim, mas as outras conseguiram bloquear as passagens. 
Na mesma hora que Mi-cha puxou a criança, uma das três garotas partiu pra cima dela, mas eu consegui protege-la do ataque. As outras duas se afastaram. Mi-cha estava usando uma mascara que tampava sua boca e nariz. Sinceramente, durante todo esse tempo, eu nunca havia notado aquela mascara.
A garota tentou atacar Mi-cha novamente, e por pouco ela quase a acerta. Mi-cha empunhou sua katana, e dessa vez foi ela que partiu pra cima da outra, acertando uma de suas asas. A garota escondeu as asas, deixando a mostra um profundo corte em suas costas. Eu e Mi-cha nos entreolhamos e partimos pra cima das outras duas garotas que estavam na nossa frente. Na hora de atacar, nós trocamos. Mi-cha atacou a menina que todos acharam que eu iria atacar e vice-versa, mas pelo visto, elas não queriam brigar conosco, já que estavam apenas fugindo dos ataques.
A garota que Mi-cha havia perfurado a asa falou em um tom muito baixo.
Uma das anjos malignas: Por favor... deixa elas...
Percebi que ela estava chorando. Mi-cha ia atacar uma das outras, mas eu a segurei. 
Meiling: Calma Mi-cha...
As outras duas foram ajudar a anjo que foi ferida. As anjos puras que haviam se escondido dentro das cabanas, começaram a sair aos poucos para socorrer a garota. 
Matthew conseguiu sair, e veio até mim e Mi-cha.
Meiling: Nossa. Ajudar as pessoas que matam seus amigos... elas são mesmo puras. Eu já teria matado aquela garota. Realmente, não possuem maldade nenhuma...
Encarei a menina que ficou mais animada quando Matthew chegou. Ela estava sempre nos observando.
Meiling: Quase nenhuma.
Matthew: Já peguei o que precisamos. Vamos?
Mi-cha: Você não vai se despedir?
Lancei um olhar mortal para Mi-cha, que percebeu na hora. Matthew ficou sem jeito.
Matthew: Acho melhor não... vamos.
Mi-cha começou a rir baixo. 
A garota que havia feito um escândalo com a chegada de Matthew correu até ele, agarrando-o.
Garota: MATTHEW!
Mi-cha segurava meu braço.
Matthew a abraçou, mas ela ainda não o deixava em paz.
Meiling: Eu quero ir embora hoje.
Fiz com que Mi-cha me soltasse e fiz a garota solta-lo a força. 
Garota: Me solta.
Revirei os olhos e a joguei no chão, mas não com força suficiente para machuca-la, mesmo essa sendo minha vontade.
Ela começou a chorar, mas percebi na hora que era fingimento. 
Ela olhou para mim, seus olhos ficaram negros. Meu colar começou a brilhar, e pude ver nos olhos da garota algo. Meus olhos também ficaram negros. Pude ver ela num quarto escuro, suas roupas estavam rasgadas e suas asas machucadas. Estava sozinha.
Minha visão voltou ao normal. Aquela garota não era quem os outros estavam pensando.
Meiling: MI-CHA. ME DA ESSA KATANA.
Mi-cha hesitou por um momento. 
Matthew: ESPERA MEILING. O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?
Meiling: MI-CHA.
Ela me deu. 
Matthew: MEI!
Enfiei a katana no peito daquela garota. Matthew estava com os olhos arregalados. Devolvi a arma para Mi-cha.
Meiling: A amiga de vocês está por ai. Num quarto escuro. Não sei onde é, mas eu sei disso. Suponho que seja num lugar abandonado daqui. Boa sorte. Ah, e recomendo que sejam rapidas, antes que ela morra.
Todas estavam assustadas pela forma como eu falava aquilo.
Meiling: Podemos ir agora?
Matthew parecia ainda estar assimilando tudo o que acabara de acontecer.
Matthew: Eu... volto outra hora para ver como ficou as coisas...
Matthew abriu o portal e fomos embora. Voltamos para onde acampamos desde o começo de tudo isso. Ele nem se quer olhou na minha cara durante todo o caminho. 
Meiling: Ei! Vai ficar com raiva de mim pra sempre? Aquela garota ia te matar.
Ele me ignorou.
Matthew: ELA ESTAVA POSSUÍDA MATTHEW.
Matthew parou, mas continuou sem olhar pra mim.
Matthew: Não faça mais isso.
Ele voltou a andar. Me virei para Mi-cha e percebi que ela estava usando uma roupa diferente.
Meiling: Da onde você tirou essa roupa?
Ela sorriu.
Mi-cha: Aquelas crianças que me deram. É bonita né?
A blusa era semelhante a um quimono japones sem mangas, tinha desenhos de flores num tom mais claro, e parecia que tinha uma segunda gola, para ser usada como mascara. Então Mi-cha não havia levado, mas sim ganhado. As calças eram largas e retas, mas ficavam muito bem no corpo dela, também pretas e com detalhes da mesma cor dos da blusa. Ela usava uma sapatilha preta semelhante a uma de balé.
Meiling: Você vai lutar ou dançar?
Mi-cha: De acordo com elas, esses eram calçados próprios para lutar. 
Fiquei impressionada. Como crianças podiam pensar em tudo?
Já estava noite quando chegamos ao nosso local de acampamento. Todos estavam cansados. Montamos as barracas e fomos direto dormir.
Acordei de madrugada, estava sem sono. Fui até o lago que tinha ali perto. Matthew estava encostado numa arvore, pensativo. Me encostei numa outra, bem distante. Pensei que ele não havia notado minha presença, ou apenas ignorado.
Matthew: Mei...


Estava passando por um parquinho, quando vi aquela garota da minha sala, Meiling. Por algum motivo, resolvi ir até ela. Percebi que alguns garotos estavam indo até ela, e pelo jeito deles, não tinham boas intenções. Eles pararam quando viram a mesma coisa que eu: um vulto. Vários vultos. Fui correndo até Meiling e fiz o que pude para acabar com eles. 
Levei ela pra casa dela. Desci pela sacada, e fiquei observando um pouco. Ela realmente não tinha jeito.



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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Anjos Caídos - Capitulo 11: NÃO!

Era hora do intervalo. Eu estava no fundo da sala com Mi-cha e outras amigas dela, mas como nunca nos entendemos, fiquei apenas escutando a conversa, sentada numa das mesas do canto. Comecei a observar a sala, os meninos tinham conversas bem interessantes. Percebi que no outro lado da sala, bem no canto, quase escondido pelo armário que usávamos para guardar nossos projetos, estava Matthew, lendo um livro. Não consegui descobrir o titulo, mas fazia dias que ele estava lendo. Parecia ser  um livro interessante.


Fazia dois meses que estávamos acampando naquele lugar. Treinávamos das seis horas da manhã até o meio dia. Do meio dia a uma hora era uma pausa para comermos, e voltávamos a treinar de uma hora a cinco horas. Eram um total de onze horas por dias.
Mi-cha parecia uma ninja. Mesmo ela tendo mudado muito durante todo esse tempo, eu sabia que dentro da forte mulher que ela aparentava ser, ela continuava sendo aquela garota inocente que ela sempre foi.
Eu aprendi muitos feitiços, e consegui aprimorar meus golpes. Estava sendo muito cansativo.
Acordei pouco antes de Mi-cha. Matthew estava guardando sua barraca.
Meiling: O que está fazendo?
Matthew: Vamos para um outro lugar. 
Meiling: Mas... você disse que aqui era o melhor lugar para ficarmos.
Matthew: Eu não disse que não iremos voltar.
Meiling: Então pra que desmontar tudo?
Matthew: É mais seguro.
Suspirei. Mi-cha estava saindo da barraca.
Meiling: E... pra onde vamos?
Percebi que ele deu um pequeno sorriso.
Matthew: Visitar algumas velhas amigas minhas.
Eu e Mi-cha nos entreolhamos.
Matthew: Façam o mesmo.
Mi-cha: Visitar nossas velhas amigas? Isso não vai dar certo, a Mei...
Dei uma cotovelada em Mi-cha.
Mi-cha: AI!
Matthew começou a rir.
Meiling: Me ajuda a desmontar a barraca de uma vez.
Ela sorriu.
Mi-cha: Tá!
Desmontamos bem rápido. Matthew colocou na mochila dele também.
Todos já estavam bem acordados e dispostos.
Matthew: Vamos.
Pegamos nossas coisas e seguimos Matthew. Passaram umas quatro horas, quando decidimos parar para descansar.
Mi-cha: Falta muito?
Matthew: Já esta cansada?
Mi-cha balançou a cabeça de forma negativa em meio a um sorriso. Como ela conseguia estar sempre feliz?
Depois de tudo o que aconteceu, ela e Matthew ficaram muito próximos, e de certa maneira isso me incomodava. Eu tentava não pensar besteiras, como os dois me escondendo algo. NÃO! Eu não podia estar gostando do Matthew. Nunca. Ele sempre foi um arrogante, principalmente comigo. Só começou a me tratar um pouco melhor depois de tudo isso começar a acontecer, e mesmo assim...
Ficamos descansando por mais meia hora, e então voltamos a caminhar. Já haviam se passado mais algumas horas, quando Matthew parou. Ele começou a analisar o lugar, parecia procurar algo com os olhos. Ele atacou o ar e de repente parecia que estávamos no mesmo lugar, só que mais mágico. Tinha anjos puros e incertos por todo o lado, mas apenas meninas. Havia crianças e adultas. Uma garota que parecia ter a nossa idade começou a berrar quando viu Matthew.
Garota: MAAAAAAAAAAAAAAATTHEW!
Ela saiu correndo até ele. O berro dela chamou a atenção de todas, já que várias outras vieram atrás, formando um circulo em volta dele. Eu e Mi-cha ficamos impressionadas com a fama dele por ali. Resolvemos não atrapalhar e dar uma volta pelo local.
Mi-cha: Parece um lugar de conto de fadas.
Meiling: Realmente.
Todas aquelas garotas realmente eram lindas, e todas andavam com suas asas a mostra. Me senti um pouco estranha ao ver todas elas. Eram tão bonitas, e pareciam saber tanto, enquanto eu... Nem usar meus poderes direito ainda sabia.
Eu e Mi-cha ficamos em pé num canto, esperando Matthew. Percebi que crianças olhavam pra gente e sussurravam e riam. Elas resolveram vir até nós, ou melhor, até Mi-cha.
Uma das crianças: Oi.
Mi-cha sorriu, deixando as garotinhas felizes.
Mi-cha: Oi.
Elas começaram a puxar Mi-cha pela mão. Ela seguiu as crianças. Fiquei sozinha. Me senti um pouco triste. Sentei, me encostando numa arvore e fiquei esperando aquilo acabar. Aquela situação já estava ficando insuportável.
Matthew me pegou olhando para ele e as garotas em sua volta. Desviei o olhar na hora. 
Matthew: Mei!
Me levantei e fui até ele. As garotas abriram caminho. Percebi que elas começaram a sussurrar quando me aproximei, mas uma das falas delas me chamou a atenção.
Uma das garotas: Essa é a Yoko?
Comecei a olhar em volta disfarçadamente, procurando quem havia dito isso, mas não achei.
Meiling: O que foi?
Meus olhos ficaram totalmente negros (incluindo as escleras).
Meiling: Dro... droga.
Comecei a ver e escutar alguma coisa. Eu via aquelas anjos correrem para dentro de cabanas, uma forte ventania começou, e nuvens negras predominavam o céu. Três anjos malignos apareceram do nada. Uma das anjos puros expulsou uma criança da cabana. Ela estava chorando de medo. As mais adultas observavam com decepção, a criança indo até as três mulheres de asas negras. Eu me vi desmaiada, nos braços de Matthew, e Mi-cha do meu lado, junto das varias garotas que seguiam Matthew.
Mi-cha: Mas... o que está acontecendo? O que é isso?
Garota: Toda semana... damos uma de nossas crianças para elas. Foi um acordo para elas deixarem nosso acampamento em paz. Se não... tudo voltaria a ser o caos que era antes deste acordo. Morte para todo o lado, resumidamente.
Mi-cha saiu da cabana correndo e quando se aproximou da criança, a puxou para trás. Ela tentou lutar contra uma dos anjos malignos, mas as outras duas a atacaram na mesma hora. Mi-cha caiu no chão. 
Uma das anjos malignas: Vamos deixar essa passar.
Elas sumiram. Não tinha efeito nem nada. Tudo voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido, bom, quase nada. Mi-cha não se moveu. Todas que haviam se escondido saíram correndo até Mi-cha. Matthew estava com os olhos arregalados. Mi-cha estava morta.
Minha visão voltou ao normal. Percebi que estava nos braços de Matthew, e tudo já estava acontecendo. Mi-cha acabara de sair da cabana.


Eu estava sentado no fundo da sala, quase atrás do armário que usávamos para guardar nossos projetos. Estava lendo o livro que havia ganho alguns dias antes. Era a sexta vez que eu o lia. Era realmente muito interessante. Percebi que Meiling estava curiosa em relação a isso, não parava de me olhar. Resolvi ficar esperando ela vir até mim, mesmo achando isso um tanto quanto impossível.


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sábado, 4 de maio de 2013

Anjos Caídos - Capitulo 10: Longo dia.

Eu estava olhando na janela quando o pai de Mi-cha entrou no quarto com um pedaço de bolo e alguns brigadeiros. Eu só notei sua presença quando ele ficou do meu lado na janela.
Pai de Mi-cha: Mas o que você está olhando tanto ai?
Eu ignorei a pergunta e fiquei apenas observando. Conseguia escutar um pouco da conversa.
A mãe de Mi-cha era uma mulher muito bonita e elegante, descendente de umas das famílias mais ricas da Coréia do Sul, mas se mudou quando casou com o pai de Mi-cha.
Mãe de Mi-cha: Então mulheres não foram feitas para lutar não é?
Do nada, grandes asas negras apareceram nela, eram maiores que as do ser que me salvou alguns anos atrás. 
Suas escleras mudaram para preto, e suas iris ficou de cor prateada. 
Olhei para o pai de Mi-cha, ele estava com os olhos arregalados.
Ela agarrou o pescoço do pai de Julia, e apertava cada vez mais forte. Seu rosto começou a ficar vermelho, achei que ia morrer. Quando ele estava realmente, quase morrendo, ela o jogou na piscina. Ela voltou ao normal.
O pai de Mi-cha estava mais assustado que eu.  
Pai de Mi-cha: Fique aqui.
Concordei com a cabeça.
Fiquei observando da janela, o pai de Mi-cha foi correndo pra piscina.
Pai de Mi-cha: O que aconteceu?
Mãe de Mi-cha: Nós estávamos conversando e ele acabou escorregando.
Os dois encararam a piscina. Parentes começaram a chegar para saber o que tinha acontecido. Aos poucos, todos estavam lá.
Julia: Porque ele não esta voltando?
Mãe de Julia: Mas... ele não sabe nadar!
Os dois primos mais velhos se entreolharam, e pularam na piscina. Eles não demoraram muito para voltar com o pai de Julia, mas ele não estava respirando. Todos tentaram ressuscita lo, mas não adiantou. O pai de Julia estava morto.

Um mês depois:

Já havia se passado um mês desde a morte do pai de Julia. Mi-cha e eu estávamos indo a sorveteria. Ela estava me contando sobre a família de Julia, que ela estava destruída. 
Mi-cha: Então, Julia enlouqueceu por ter perdido o pai, e teve que ser internada num hospício. A mãe dela não suportou o fato de ter perdido o marido, a filha ter ficado louca, os dois filhos mais velhos estarem numa faculdade longe, onde eles tiveram que alugar um apartamento lá e o mais novo dos dois estar usando drogas. Ela se matou. E pior, descobriram que ela estava gravida quando morreu. A criança morreu também.
Meiling: Meu Deus. Realmente... aquela família acabou. Só o Antonio parece ser o que não se mete em problemas.
Mi-cha: Só parece mesmo, disseram que ele tem se metido em muitas brigas na faculdade.
Meiling: Vish...
O que eu e o pai de Mi-cha vimos, ficou só entre nós dois.


Quando acordei, Mi-cha já havia levantado. Olhei as horas no celular dela, que eu não fazia ideia do porque que ela o levou, já que sabia que não pegaria sinal. Eram seis horas da manhã. Sai da barraca, foi difícil me acostumar com a luz do dia. Quando consegui enxergar direito, procurei Matthew com os olhos mas não achei. Fui até a beira do rio, vi que Mi-cha estava treinando com uma espada, sozinha. Ela não me viu, então resolvi subir numa arvore para observa-la. Foi quando eu subi que encontrei Matthew sentado, observando-a. 
Matthew: Bom dia.
Sentei do lado dele.
Meiling: Ela sabe que você esta observando seu treinamento?
Matthew: Não.
Ficamos observando em silêncio por um tempo.
Meiling: Matthew...
Matthew: O que?
Meiling: Eu estava pensando... Se vamos ficar aqui tanto tempo... Eu realmente preciso saber das coisas... Eu sei que eu tenho que aprender de um jeito ou de outro, mas eu quero que saiba que agora vou aprender com vontade.
Ele demorou tanto para dizer algo, que achei que já tinha ignorado o que eu havia dito.
Matthew: Então vamos começar do começo. Venha.
Ele pulou da arvore, e eu fiz o mesmo. Voltamos ao nosso pequeno acampamento. Ele pegou um livro de sua mochila, e nos sentamos no chão.
Matthew: Preste atenção no que eu vou dizer e observe as imagens.
Concordei com a cabeça.
Matthew: Qualquer anjo pode virar um anjo maligno, ou um demônio. Exceto abençoados.
Ele apontou para um desenho de um demônio. Realmente, era exatamente como ele havia dito no dia anterior.
Matthew: Nenhum anjo pode virar um abençoado, porque os abençoados são os únicos que tem a força suficiente para matar um demônio. Se um abençoado pudesse virar um demônio ou um anjo inferior, ou vice versa, poderia causar o caos. 
Na imagem seguinte, era um anjo abençoado matando um demônio. 
Matthew: Mas, se o abençoado não souber se defender, se não souber usar seus poderes, morrerá. A mesma coisa vale para aqueles que nascem demônios.
Concordei com a cabeça.
Matthew: Agora vamos aos mais inferiores. Os anjos puros, malignos e incertos.
Ele mostrou uma foto dos três juntos.
Meiling: Você decorou esse livro de trás pra frente não decorou?
Ele deu um leve sorriso.
Matthew: Anjos puros são o contrario de anjos malignos, e incertos são o meio a meio. Os anjos puros podem derrotar os anjos malignos e vice versa. Mas os dois tem dificuldade para fazer isso, principalmente quando os anjos malignos estão quase se tornando demônios. 
Meiling: Mas vem cá, os anjos incertos? Eles podem virar outro tipo de anjo? 
Matthew: Eu ia chegar lá.
Sorri.
Matthew: Uma vantagem dos anjos incertos, é que eles podem ser espiões. Mas sim, eles podem se tornar anjos puros ou anjos malignos, inclusive demônios. Só que é mais difícil.
Ele ia falar mais alguma coisa, quando Mi-cha o interrompeu.
Mi-cha: MEI! BOM DIA! OLHA QUE COELHO MAIS FOFO!
Eu e Matthew nos viramos para ver. Era muito fofo, e eu me levantei para acaricia-lo.
Meiling: Que coisa mais linda!
Matthew: Não.
Eu e Mi-cha encaramos Matthew com um olhar de ódio.
Meiling: Como assim? Não acha esse bichinho fofo?
Matthew: Matem ele. Agora.
Mi-cha: NÃO!
Matthew: Olhem os olhos dele. Ele está morto, e foi possuído. 
Matthew tirou o coelho dos braços de Mi-cha, e enfiou um canivete nele. O animal virou pó.
Matthew: Eu falei.
Mi-cha: Mas... como assim ele foi possuído? 
Matthew: Almas. Algum anjo deve ter sido morto e sua alma deve ter sido enviada por algum demônio, eu suponho que seja Azazel, para nós.
Meiling: Mas porque?
Matthew: Para nos espionar. Devemos ficar atentos a qualquer coisa.
Eu e Mi-cha concordamos com cabeça.
Matthew: Agora vou começar a treinar vocês duas. O dia vai ser longo pra vocês. Vamos pro rio.
Eu e Mi-cha fomos na frente, reclamando.
Matthew mandou eu começar a treinar magia enquanto Mi-cha descansava, já que ela havia passado uma hora treinando sem parar.
Matthew: Vamos treinar o elemento fogo.
Comecei a rir ironicamente.
Meiling: Eu vou incendiar essa floresta. Vou matar todo mundo. Melhor não.
Matthew: Chega de frescura. Você vai lançar esse feitiço...
Ele me deu um livro pra segurar e apontou para um feitiço nele. Em seguida pegou uma pedra que estava no chão e a colocou a alguns metros de distancia.
Matthew: Nessa pedra. Boa sorte.
Ele e Mi-cha se encostaram numa arvore para ficar observando. Respirei fundo e fiz minhas asas aparecerem, se eu precisasse fugir de um possível incêndio já estaria preparada.
Me preparei.
Meiling: IGNIS IMPERATORE!
O fogo atingiu a pedra, e veio em direção a mim, numa linha reta. Pulei para o lado onde Matthew e Mi-cha estavam.
Meiling: MATTHEW!
Matthew: Não me culpe. Quem fez o feitiço errado foi você.
Revirei os olhos. Fazer feitiços era legal, mas ter que pratica-los até saírem certo, não.
Ele pegou o livro que eu havia jogado no chão na hora que pulei, e começou a procurar outro feitiço.
Ele apontou para outro.
Matthew: Esse.
Li o feitiço e entreguei o livro pra ele. Voltei para a minha posição.
Meiling: ADOLEBIT!
Um raio de fogo saiu da minha mão e atingiu a pedra. A pedra voou longe, e deixou uma marca no local em que o raio a atingiu. Mi-cha aplaudiu, enquanto Matthew procurava outras pedras.
Matthew: Treine o primeiro feitiço, mais 49 vezes.
Meiling: VOCÊ TÁ BRINCANDO NÉ?
Matthew: Não. Tente não morrer, e nem matar ninguém. Enquanto isso, vou ajudar Mi-cha a treinar.
Ele e Mi-cha ficaram treinando um pouco atrás de mim. Tentava tomar o máximo de cuidado para não machucar ninguém, mas estava sendo difícil.
Meiling: Chega.
Fui até o livro que Matthew deixou embaixo da arvore, e comecei a procurar algo que pudesse no minimo, bloquear o fogo, como um barreira. Comecei a procurar algum feitiço do elemento água. Achei exatamente o que eu queria. Voltei para a minha posição.
Meiling: IGNIS IMPERATORE!
Quando o fogo estava voltando pra mim, executei o feitiço.
Meiling: OBICE GLÁCIES!
Uma fina parede de gelo apareceu na minha frente. O fogo bateu nela, e voltou em direção a pedra. A pedra pegou fogo, mas ficou apenas como uma pequena fogueira. A barreira de gelo se quebrou e sumiu, como se nunca tivesse existido.
Matthew: Finalmente. Isso foi muito bom. Mas deixa eu te ensinar um outro jeito.
Ele pegou a pedra que estava pegando fogo e a jogou na água, e então pegou outra do pequeno monte que ele havia feito e deixado embaixo da arvore, junto do livro, e colocou no mesmo lugar da ultima.
Ele ficou do meu lado, e apontou o dedo para a pedra.
Matthew: Ignis imperatore.
Uma pequena bola de fogo saiu do seu dedo, atingido a pedra, que também pegou fogo igual a ultima que eu havia acertado.
Matthew: Agora volte ao seu treinamento. Ah e se for fazer da mesma maneira que eu, faça mais 50 vezes.
Reclamei mentalmente. Fiz o que ele mandou. 
Era meio dia quando paramos de treinar. Fomos procurar algumas coisas pra comer ali por perto.
Matthew: Meu pai e eu fazíamos isso quando acampávamos. Minha mãe ficava brava por que não levávamos comida, ela dizia que podia ser perigoso comer coisas que estavam no meio do mato, mas nós dois sempre ignorávamos. Ela sempre se preocupou demais.
Mi-cha: Você e seu pai se divertiam muito não é?
Matthew: Você não faz ideia.
Mi-cha não saia das arvores, parecia um macaco, pulando de galho em galho. Mas pelo menos estava ajudando a procurar, inclusive, foi a que mais achou frutas. 
Voltamos para o nosso acampamento e almoçamos o que tínhamos achado. Era uma hora da tarde quando voltamos a treinar, e seis horas quando paramos. Foi um dia cansativo, mas agora não tinha volta. Eu estava determinada a levar isso até o fim.


Cheguei em casa cansado, o dia foi divertido, mas foi cansativo. Cheguei em casa, tomei um banho e fui direto dormir. Não jantei. Eu estava quase dormindo, quando minha mãe entrou no meu quarto já acendendo a luz. Levei um pequeno susto.
Mãe: Matthew? Está dormindo?
Matthew: Não mais.
Mãe: Ótimo!
Ela sentou do meu lado, me entregando um livro.
Matthew: Pra que isso?
Mãe: Seu pai queria que eu lhe desse isso, caso acontecesse algo com ele antes que chegasse a hora de você receber isso.
Comecei a folhear o livro. Parecia falar sobre os tipos de anjos. 
Mãe: Bom, era só isso mesmo... agora volte a dormir.
Ela apagou a luz e saiu do quarto, fechando a porta.
Coloquei o livro na mesa que tinha no meu quarto, resolvi que o leria no dia seguinte. Fiquei mais de uma hora tentando dormir, mas não consegui. Comecei a pensar naquela menina, Meiling. Era ela que meu pai tinha salvo. Era ela que meu pai tinha chamado de Yoko, mas porque? Se o nome dela é Meiling... Ele também disse que ela era uma abençoada, mas nunca me explicou o que era isso. Levantei e acendi a luz. Peguei o livro e comecei a procurar no livro se tinha algo sobre as abençoadas, e realmente tinha. 
Ah sim, agora eu entendia.



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