domingo, 23 de junho de 2013

[ATUALIZADO] Anjos Caídos - Capitulo 16: Acampamento dois.

Nota: Desculpe por este capitulo estar super pequeno, eu machuquei meu pulso e dói para escrever, mas eu não queria ficar duas semanas sem postar.
Atualização 02/07: Como eu achei que este capitulo estava muito pequeno e não estava bom o suficiente como os outros, eu atualizei. Então, o que estiver sublinhado é a atualização.
Acordei e o jornal já havia voltado. Estavam mostrando os locais das explosões, aparentemente não ouve mais nenhum desde que eu havia dormido. Percebi que os locais continuavam pegando fogo, mas num lugar especifico, formando uma palavra. A repórter começou a falar sobre isso.
Repórter: Uma coisa um pouco estranha está acontecendo. De acordo com os bombeiros, não existe nenhuma maneira de apagar este fogo. Todos os métodos possíveis já foram executados, mas nenhum deu certo. Podemos ver que cada local formou uma letra de uma palavra que não é da nossa linguá. Yoko. É isso?
Me levantei rápido do sofá. Yoko? Cheguei a conclusão que esse nome iria me perseguir, não importando aonde eu estivesse, mesmo eu não sabendo o que ele significava.
Afinal, poderia isso ser coincidência ou não?


Nicholas: Acho que... era um dos servos de Azazel. Vi Mi-cha saindo da barraca de madrugada, e resolvi segui-la. Ela foi para dentro da floresta, não me viu atrás dela. Tinha um cara lá, e quando viu Mi-cha foi até ela. Ele a atacou na hora. Eu a defendi. Acho que deu pra perceber que foi uma grande luta... Poderia ter sido pior.
Meiling: Pior como?
Nicholas: Poderia ter sido o próprio Azazel atacando-a.
Comecei a lembrar do primeiro ataque de Azazel. Mi-cha mudou muito depois daquilo. 
Eu me aproximei dela, que ainda estava desacordada. Respirei fundo e fui até o rio.  Muita coisa estava se passando na minha cabeça. Eu já havia percebido que onde meu pai me abandonou era onde eu estava, naquela floresta.  
Fiquei sentada na beira do rio por uma hora ou um pouco mais. Matthew veio até mim e se sentou ao meu lado.
Matthew: Você está bem?
Meiling: Estou.
Confesso que me achei um pouco grossa ao responder, ele ficou sem jeito.
Matthew: Amanhã nós vamos para um outro acampamento... de anjos malignos.
Eu não precisava pensar duas vezes para discordar totalmente daquilo. Me levantei.
Meiling: Não. NÃO MESMO. VOCÊ TEM ALGUM PROBLEMA? SE ACONTECER ALGUMA COISA, O QUE VAMOS FAZER?  
Matthew: Não vai acontecer nada.
Meiling: CLARO QUE NÃO. ASSIM COMO NÃO ACONTECEU NADA QUANDO FOMOS PARA AQUELE LUGAR COM OS ANJOS PUROS CERTO?
Ele revirou os olhos.
Matthew: Acho que você não vai acreditar, mas anjos malignos se comportam melhor que puros.
Nicholas: Ele tem razão.
Nicholas estava vindo até nós, com Mi-cha, ela parecia estar fraca.
Matthew: Vamos ficar sem o treinamento por hoje. Acho que vocês duas já estarão descansadas o suficiente para irmos amanhã.
Concordamos. 

No dia seguinte:

Saímos depois do meio dia. Era bem mais perto do que o primeiro acampamento que fomos. 
Quando chegamos fiquei surpresa, era totalmente diferente do lugar daquelas anjos puras. 
Todos usavam roupas escuras, e nos encaravam como se fossem nos atacar a qualquer momento. Matthew foi até o rio, enquanto eu, Nicholas e Mi-cha ficamos esperando não muito longe de onde o portal foi aberto. Ele pegou uma pedra totalmente preta. Todos ficaram encarando, até que um dos observadores resolveu reclamar.
Um anjo maligno: O que pensa que está fazendo?
Matthew ignorou.
Um anjo maligno: Eu fiz uma pergunta.
Matthew continuou ignorando, mas dessa vez o anjo que fazia a pergunta tentou ataca-lo pelas costas. Matthew devia saber que isso iria acontecer, pois o jogou na água na mesma hora. Alguns outros que observavam resolveram atacar. Até então, Matthew parecia que iria conseguir dar conta de todos.
Percebi que duas garotas começaram a cochichar, enquanto me encaravam. Resolvi encara-las também.
Meiling: Mi-cha.
Nicholas e Mi-cha se viraram para me encarar.
Meiling: Eu disse Mi-cha, e não Mi-cha e Nicholas.
Ele ficou sem graça e voltou a observar a luta de Matthew.
Meiling: Está vendo aquelas duas garotas nos encarando?
Mi-cha: Sim, porque?
Meiling: O que acha delas?
Mi-cha: Gostei das roupas delas!
Definitivamente, a Mi-cha nunca perderia a sua inocência, não importando o que acontecesse.
Revirei os olhos.
Meiling: Deixa quieto.
Mi-cha sorriu.
Quando olhei novamente, elas não estavam mais lá.
Vi dois vultos correndo em volta de nós três, formando um circulo negro. Eu estava começando a perder o ar, e quando olhei pro lado percebi que Nicholas segurava Mi-cha para não cair, ela estava fraca demais.
Resolvi acabar com aquela palhaçada. Abri minhas asas e sai daquele circulo. Na hora de fazer a curva, uma delas caiu. Eu a ataquei com um feixe de luz, cegando-a temporariamente.
A outra garota foi ajudar a amiga. Quando percebeu que ela estava cega, se levantou e veio em minha direção. Ela disse num sussurro
Menina não cega: Está gostando de brincar de anjo... Yoko?
Yoko... nunca entendi o porque de me chamarem assim.
Ela revelou suas enormes asas negras, mostrando ser um demônio. Ela se preparou para atacar e eu me preparei para me defender, mas ela não me atacou, foi em direção a Matthew. Eu sabia que Matthew não aguentaria lutar com um demônio e mais os outros anjos malignos que continuavam a atacar, então fui atrás dela. O seu ataque quase acertou Matthew, mas meu ataque a jogou longe, fazendo com que ela errasse o alvo.
Percebi que Matthew se virou para olhar pra mim, mas ele não tinha tempo de me ajudar.
Ela se levantou com dificuldade e não perdeu tempo.
Menina não cega: OBSCURUM!
Tudo que estava a minha volta sumiu. Fiquei sozinha numa escuridão profunda. NÃO! Eu não podia cair naquele truque! Era apenas um feitiço! Apenas uma ilusão!
Meiling: SPECULUM LUX!
Vários feixes de luz começaram a sair de minhas asas e olhos. Agora eu estava no ar e estava com dificuldades para me controlar.
Consegui fazer com que a garota desmaiasse. Todos que estavam lutando com Matthew pararam para observar, isso deu tempo suficiente para ele colocar um fim naquela luta totalmente injusta.
Quando eu consegui me recompor, percebi que todos olhavam para mim. Matthew abriu o portal e fomos embora.
Quando todos nós já estávamos fora do portal, finalmente pude dizer
Meiling: Não íamos ter problemas não é?
Ele me ignorou.
Mesmo sendo perto do nosso acampamento, o caminho possuía muitas subidas e descidas. Mi-cha já estava com suas energias recuperadas. Ela e Matthew iam na frente, estavam conversando animadamente, enquanto eu Nicholas ficávamos atrás. Percebi que Nicholas não ficava muito a vontade quando estávamos "a sós", então resolvi quebrar o gelo.
Meiling: Ei, Nicholas.
Ele olhou para mim, não demonstrava alguma emoção.
Nicholas: O que?
Meiling: La naquele acampamento... quando eu chamei Mi-cha... você sabe que eu estava brincando certo?
Nicholas: Sentimento de culpa?
Meiling: O que? Mas é claro que não!
Percebi que ele deu um pequeno sorriso.
Nicholas: Ok, vou fingir que acreditei.
Ele começou a rir, e eu também.
Numa das subidas, acabei escorregando e caindo em cima de Nicholas. Matthew e Mi-cha se viraram para ver o que estava acontecendo. Mi-cha olhava sem entender, enquanto Matthew nos lançava um olhar de desaprovação.
Voltamos ao acampamento agindo como se nada tivesse acontecido. Quando chegamos, Matthew ficou paralisado de repente. Mi-cha olhava pra ele sem entender o que estava acontecendo. Fui um pouco mais pra frente para tentar ver a mesma coisa que ele. Eu não fazia a minima ideia de como reagir. Mi-cha resolveu procurar o que nós dois estávamos olhando, quando ela viu ficou sem reação, como nós. Nicholas não entendia.
Mi-cha: Mei... se você tivesse uns quatro anos, vocês poderiam ser gêmeas.
Era uma menina que realmente aparentava ter seus quatro anos e era muito parecida comigo. Ela segurava uma das pedras que Matthew havia pego.
Menina: Sério? Então eu seria assim se eu pudesse crescer? Ah que droga. Eu não queria ter morrido. Eu seria bonita.
Eu e Mi-cha ficamos com os olhos arregalados.
Matthew finalmente falou algo.
Matthew: Como você nos encontrou... Yoko?
YOKO?


Fiquei horas esperando algo acontecer, quando finalmente colocaram o jornal no ar novamente. Estavam mostrando os locais da explosão, que se juntassem os quatro, formaria a palavra "Yoko". Como Azazel poderia ter feito isso? Matar tantos inocentes apenas para isso.
Minha mãe estava dormindo, então resolvi deixar um bilhete avisando que ia ver Azazel.
Fui o mais rapido que pude.
Matthew: PORQUE? ELES ERAM INOCENTES! PORQUE?
Ele ficou em silencio.
Matthew: QUAL O MOTIVO DE TUDO ISSO? 
Azazel: Não fui eu, Matthew.
Eu não sabia como reagir.


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