domingo, 29 de setembro de 2013

Um novo level - Capitulo 2: O encontro

Scarlet

Estávamos todos no restaurante do hotel. Os professores haviam nos reunido para explicar como seria o trabalho.
Professor: Bom crianças...
Alguns começaram a reclamar por terem sido chamados de crianças.
Professor: Funcionará da seguinte maneira: amanhã deixaremos vocês conhecerem a cidade. Se quiserem, podem ir para algumas cidades vizinhas, contanto que voltem até o horário que decidiremos daqui a pouco. Não se esqueçam, vocês devem montar um escritório ou coisa do tipo, então aproveitem esse passeio que farão para achar clientes, fornecedores, e outas coisas que vocês acham que ajudarão no trabalho A escola já pagou a sala para cada aluno, e pagará os primeiros moveis. Cada aluno terá um orçamento para a mobília, dependendo do que for montar. No segundo dia, depois de terem conhecido tudo, vocês irão comprar as coisas para a sala.
Maria, minha colega de turma sussurrou para mim.
Maria: Isso está muito fácil... Já já vem bomba...
Ela estava certa. Realmente estava fácil.
Professor: Não se esqueçam que vocês tem UM MÊS para conseguir pagar tudo o que a escola pagou para seus pequenos negócios, desde um lápis, até a sala. 
Os murmúrios começaram. O professor esperou um pouco e depois pediu silêncio e voltou a falar.
Professor: Vocês terão permissão para sair amanhã a partir das SEIS horas da manhã, e deverão voltas até as VINTE horas. Se vocês se atrasarem por motivos como transito, ou tiverem se perdido, por favor liguem para mim que então eu ou um dos seguranças irá busca-los. Desejo uma boa sorte para vocês.
Respirei fundo. Ainda não havia pensado no que fazer. Decidi então que iria dar algumas voltas e faria algo que me permitisse ir me encontrar com Luna, Mahoma e Sarah.


Mahoma

Era meu terceiro dia em Florianópolis  Os professores nos deram permissão para passear pela cidade durante uma semana, já que nós teríamos que andar muito por ela durante o tempo de pesquisas, e era melhor nós não nos perdermos.
Combinei de me encontrar com Scarlet, que já havia chego na alguns dias antes, na frente do hotel dela ao meio dia, horário que provavelmente ninguém ou poucos colegas dela a veriam, e então de acordo com ela, evitaria uma grande encheção de saco mais tarde. 
Ela vinha de algum lugar, a pé, sozinha. Estava usando uma roupa formal. Chegou perto de mim, tímida.
Scarlet: Mahoma?
Sorri e afirmei com a cabeça.
Ela pediu para eu esperar na recepção, enquanto ela no quarto se trocar. Obedeci.
Ela levou mais ou menos meia hora.
O porteiro do hotel começou a conversar comigo. Ele era careca e parecia ter uns sessenta anos.
Porteiro: Sua namorada?
Mahoma: Deus me livre.
Acabou que tivemos uma boa conversa. 
Quando chegou Scarlet, eu sabia praticamente a vida toda do porteiro.
Saímos e fomos em direção ao táxi que eu não sabia que estava nos esperando. Demos o endereço, e quando o carro começou a andar tentei puxar assunto com ela.
Mahoma: José é legal.
Scarlet: Quem?
Mahoma: O porteiro.
Ela começou a rir.
Scarlet: Eu demorei tanto assim?
Gritei com ela, brincando.
Mahoma: O QUE VOCÊ ACHA?
Começamos a rir.
O papo foi fluindo com o tempo. Chegamos no shopping de Balneário Camboriú ás 15:30. Teve muito transito no caminho.
A primeira coisa que fizemos foi procurar a praça de alimentação. 


Luna

Estava na frente do Mc Donald's, esperando a chegada dos outros três. Para nos identificarmos, havíamos combinado que cada um iria com um acessório que desse para notar. Mahoma iria com um colar de ametista, Sarah iria usar uma blusa chinesa vermelha que havia ganho da vó na ultima visita, Scarlet usaria um chapéu preto e eu usaria uma blusa branca dos Beatles com uma jaqueta preta. 
Recebi uma mensagem de Mahoma, cheguei com Scarlet. Percebi que ele havia mandado para Sarah também, que logo respondeu onde nos encontramos? Luna? Respondi dizendo para todos virem para onde eu estava.
Sarah foi a primeira a chegar. Ela parecia não ter me identificado, então aproveitei o momento em que ela se virou e pulei em suas costas.
Luna: SARAH!
Ela se assustou e quase caiu. Eu comecei a rir. Scarlet e Mahoma chegaram logo em seguida. Todos nos analisamos e então nos abraçamos em grupo. Escolhemos uma mesa para sentar.
Resolvemos comprar alguns pasteis super pequenos e fritas grandes. Nenhum de nós havia almoçado.

Sarah

Mahoma estava terminando de contar como havia sido a chegada dele aqui e tudo mais. Scarlet também já havia contado, e agora era a minha vez.
Sarah: Meus pais vieram por que estão procurando um novo lugar para ampliar seu negócio.
Luna: Quanto tempo você vai ficar?
Sarah: Não sei... Talvez até domingo.
Eu não tinha muito para falar, então fiquei apenas ouvindo a conversa entre os outros três. Olhei no relógio, eram quase seis horas da tarde, precisava voltar para o hotel.
Sarah: Gente, eu vou indo...
Scarlet: Mas já?
Mostrei o relógio do celular. Luna perguntou em que hotel eu ficaria, e ao responder ela disse que sabia o caminho. Sem me darem espaço para falar, eles resolveram que me acompanhariam, já que Luna disse que não era muito longe.
Não vi problema.

Luna

Ao sair do shopping, percebi que o tempo estava ficando nublado e escuro mais rapido do que o normal. Talvez eu deva pedir para andarmos mais rápido?
Estávamos passando em frente a uma casa abandonada quando começamos a sentir as primeiras gotas.
Um raio atingiu o chão a um pouco mais de um metro e meio a frente de nós.
Mahoma: A gente deveria voltar para o shopping...
Logo em seguida ouvimos o som de um trovão. Obviamente, me assustei. 
Quando olhei para o lado, vi a casa abandonada. Tive uma ideia brilhante.
Luna: Me sigam.
Ele se entre olharam, mas concordaram.
Pulei um muro baixo pichado, eles fizeram o mesmo. Fomos correndo até a casa. 
Abri a porta devagar, ela estava podre. Ao entrar, cada um foi para um lado, para garantir que estávamos sós.
Novamente, um trovão. Me agachei e tampei os ouvidos, estava com medo. 
Me levantei alguns segundos depois. Olhei a casa ao meu redor. Tinha dois andares, e ela estava totalmente podre. Algumas partes do piso de madeira estavam arrancadas, e tinha restos de cupim por todos os lados. 
No primeiro passo que dei, o piso quebrou e eu fui parar num tipo de porão. As paredes e o chão eram de pedras, e tinham algumas armas lá. Fiquei surpresa.
Escutei passos vindo de cima, então gritei.
Luna: EI! ALGUM DE VOCÊS ME AJUDE!
Olhei para cima, mas a unica coisa que vi foi o teto também de pedra. O buraco por onde eu havia caído desaparecera.
Escutei alguém correndo e logo em seguida vi Mahoma cair.
Mahoma: Que droga é essa?
Não demorou muito para Scarlet e Sarah também aparecerem. 
Scarlet foi jogada no chão pela parede, e Sarah descobriu uma passagem secreta que só era possível abrir de um lado. É claro que, para piorar a situação, esse lado não era o nosso.

Scarlet

Scarlet: ESTÁ CASA ESTÁ PREGANDO PEÇAS NA GENTE!
Eu estava nervosa.
Luna estava sentada no canto da sala, do lado das armas. Sarah procurava a passagem por onde ela entrou, e eu e Mahoma brigávamos.
Mahoma: NÃO ME DIGA?! DEVIA ESTAR PROCURANDO UM MEIO DE SAIR DAQUI EM VEZ DE FICAR RECLAMANDO!
Scarlet: NÃO ME DIGA O QUE FAZER!
Luna: EI!
Scarlet: NÃO SE META.
Luna: ENTÃO POSSO JOGAR ISSO FORA?
Ela levantou uma chave.
Sarah: Pode, não tem nenhuma porta aqui.
Eu e Mahoma começamos a rir.
Luna: Quem disse que precisa ser exatamente uma porta igual a todas?
Infelizmente devia admitir que ela estava certa. Começamos a procurar por algo semelhante a uma fechadura. 
A chave era antiga, e a parte onde encaixaríamos em alguma fechadura era redonda com uma pequena e afiada ponta no meio. 
Percebi que Luna ficou sentada num canto enquanto nós procurávamos.
Scarlet: Você não vai fazer nada?
Luna: Estou fazendo.
Logo em seguida ela se levantou e foi até a parede. Passou a mão entre as pedras e então colocou a chave num buraco minusculo. Apenas a ponta entrou, mas logo em seguida o buraco ficou maior, permitindo a entrada de toda a chave.
Uma parte da parede foi para trás e em seguida se dividiu em duas, indo para os lados. Uma escada ficou a nossa disposição. Ninguém se atreveu a subir.

Sarah

Fui a primeira a subir. Ninguém me seguiu. Contei os degraus. Eram dez, e depois viravam para a direita. Ao total, eram doze.
Fiquei realmente assustada com o que vi. Tinham dois homens com espadas, um aparentemente um mago e o outro parecia ser um arqueiro. Todos tinham a pele com uma cor morta. Seus olhos brilhavam de uma maneira assustadora e eles golpeavam o ar.
Desci as escadas correndo.
Sarah: Tem que ter outro caminho pra sair daqui!
Eles me olharam sem entender. Mahoma subiu as escadas devagar. Pudemos escutar ele gritando um palavrão, e em seguida desceu correndo.
Mahoma: Tem que ter outro caminho pra sair daqui!
Mentalmente eu ri.
Luna e Scarlet perguntaram o que tinha lá, e Mahoma descreveu exatamente como eram.
Enquanto Scarlet, eu e Mahoma pensávamos em um jeito de passar por eles, Luna foi até as armas que haviam os colocado de lado.
Luna: E se...
Mahoma: Não, não, não, não...
Luna: Mas... e se usarmos as nossas táticas de combate?
Scarlet: Que táticas menina? Você está doida?
Ela começou a nos dar as armas.
Luna: Mahoma fica com a magia, Scarlet com a espada, Sarah com as garras, e...
Ela pegou o arco.
Luna: E eu com as flechas.
Nos entreolhamos. 
Sarah: Tem certeza que vai dar certo?
Ela sorriu.
Luna: Não.
Notei que a "pulseira cintilante" voltou a aparecer no meu pulso. Notei que eles também estavam com as marcas.





domingo, 22 de setembro de 2013

Um novo level - Capitulo 1: Primeiro sinal


Luna

Fazia exatamente uma hora desde que eu havia chego da escola. Fiquei sentada em frente ao espelho do quarto dos meus pais, me analisando. 
Senti um vento forte batendo em minhas costas. Me levantei e fui até a janela. Ela estava totalmente fechada. Credo pensei.
Voltei a me sentar em frente ao espelho. Meu pai havia ido para algum lugar, e minha mãe para o mercado. 
As luzes começaram a piscar levemente. Comecei a sussurrar para mim mesma.
Luna: Por favor não apague a luz, por favor não apague a luz.
A luz parou de piscar. Suspirei de alivio. 
Me levantei para preparar meu banho. Me espreguicei e comecei a rir sozinha. A luz apagou e a unica coisa que eu pude ver no espelho foi meu rosto com uma expressão de medo.
Sempre tive muito medo de escuro. O fato de estar sozinha em casa só piorava a situação.
Caminhei com cuidado até a sala, onde provavelmente estaria mais claro. Andava sem fazer barulho, como se me escondesse de alguém. Estava nervosa, confesso.
Na sala havia três espelhos, e acabei me assustando com meu reflexo.
Ri baixo, calma pensei.
Me virei para encarar o espelho atrás de mim. Pude ver uma figura escura no canto da sala. Novamente, virei-me rapidamente. Procurei com os olhos a figura, mas não achei. 
Vi minha jaqueta jogada no sofá, então a peguei e amarrei-a na cintura. Pretendia descer até a portaria. Toquei os bolsos da minha calça, procurando por meu celular. Estava lá. Fui até a janela da sala para ver se era apenas o prédio ou o meu apartamento que estava sem luz. Aparentemente pelo menos metade da cidade estava sem energia. Fiquei observando por um tempo, até que me assustei com a campainha. Devia ser minha mãe. Fui até a porta e a abri. Era a zeladora. Ela e meus pais sempre conversavam amigavelmente, fazendo com que eu também me tornasse amiga dela.
Zeladora: O Luna, o síndico está mandando todo mundo descer. 
Luna: O que? Porque?
Zeladora: Parece que deu algum problema la na churrasqueira e ninguém está conseguindo apagar o fogo.
Fiquei com um pouco de medo, mas aquilo parecia estar ficando divertido, afinal, o que é a vida sem um pouco de emoção? Ri em pensamento.
Concordei em descer. Avisei que iria pegar uma lanterna e ela disse que iria continuar a avisar os moradores. Quando me virei, vi um vulto passar por mim. Me assustei. Peguei a lanterna, arranquei a chave da porta, e sai correndo pelas escadas. Estava com medo agora.
Quando desci, parecia que só faltava um ou dois moradores. Outros moradores que estavam chegando aos poucos, não conseguiram entrar no prédio, então foi preciso abrir o portão da garagem a força. Fiquei sentada em cima do balcão da portaria, apenas ouvindo os vizinhos reclamarem para o sindico.
Uma vizinha: Como você pode deixar isso acontecer?
Síndico: Eu não estava lá no momento, como queria que eu fizesse algo para impedir?
Um para o síndico, zero para os vizinhos. Pensei.
Outro vizinho: E precisava causar todo esse alvoroço? 
Enquanto eles discutiam, acessei o jornal local pelo celular. O nosso prédio não era o único pegando fogo na cidade.
Resolvi chamar a atenção de todos. Fiquei em pé, em cima do balcão e gritei.
Luna: YA!
Todos os olhos vieram em direção a mim. Comecei a ler a reportagem.
Luna: Algumas cidades de Santa Catarina, como Itajaí, Florianópolis  Joinville, Blumenau e Brusque estão enfrentando por uma terrível queda de energia, seguida de incêndios  Até agora foi registrado um total de CEM incêndios iniciados nesse fim de tarde de quinta-feira em prédios e hotéis, e DOZE em praças e outros locais públicos  Os números estão aumentando a cada minuto, e equipes de bombeiros de cidades vizinhas estão sendo encaminhados para os locais dos acontecimentos.
Um murmúrio percorreu o local, e então pude ouvir um dos vizinhos lendo algo em voz alta também. Todos ficaram em silêncio para ouvi-lo.
Vizinho: Ninguém sabe de onde está vindo as chamas, e alguns bombeiros já relataram não conseguir apaga-lo de forma alguma.
Logo após o fim da leitura, um raio atingiu a rua e as luzes voltaram. Parecia que tudo havia voltado ao normal. Pelas câmeras do prédio, vimos que o fogo havia se apagado sozinho. Ficamos conversando por alguns minutos e então, aos poucos, cada um foi voltando para o seu apartamento.
Luna: Foi estranho, mas foi legal.
Comecei a puxar assunto com a filha de um dos moradores do mesmo andar que eu. Ela devia ter a minha idade. 
Entrei no apartamento. Peguei um pijama e resolvi ir tomar banho. Ao passar pelo espelho, vi uma marca em meu braço, que sumiu logo em seguida. Deve ser algo da minha imaginação, apenas. Pensei.

Mahoma

Estava conversando com Luna pela webcam. Começamos conversando sobre o que havia acontecido algumas horas atrás em seu prédio, e de alguma forma mudamos os assuntos para significados de nomes.
Luna: Luna é um nome feminino.
Mahoma: Ah, não me diga?
Ela começou a rir. Luna ficava nervosa sempre que conversávamos por voz.
Luna: A origem do nome Luna é latim. Deusa romana da lua.
Mahoma: Como uma deusaaaaaaa...
Luna: Ok Rosana, agora me diga, o que significa o seu?
Já sabia que não encontraria o significado, mas procurei mesmo assim.
Mahoma: Só tem Mahina...
Ela começou a rir.
Luna: Parece nome de elefante.
Mahoma: O que? Enfim, Mahina é um nome havaiano, e também significa deusa.
Luna: HA! Quem é a deusa agora?
Mahoma: Nunca vi alguém não gostar de ser um deus ou deusa...
Ela ficou pensativa, aparentemente.
Luna: Ah, você me entendeu.
Comecei a rir.
Olhei pela janela, parecia estar tendo inicio uma tempestade de raios. Resolvi desligar o computador, para garantir que ele não queimasse.
Fui até o jardim e fiquei sentado, esperando começar de verdade. Era realmente lindo. Os trovões pareciam estar cada vez mais altos.
Um raio caiu na minha frente. Obviamente me assustei. Percebi que era hora de voltar para dentro de casa, antes que um estrago maior acontecesse.
Fiquei estudando um pouco e depois fui dormir.

Horas depois:

Deviam ser umas três horas da manhã quando acordei. Sentia algo estranho. Olhei para as minhas mãos, e vi meu dedo indicador direito com uma marca brilhando na ponta. A marca sumiu segundos após eu vê-la. Fiquei procurando outras marcas pelos dedos, mas não achei nada. Cheguei a conclusão que era apenas algo da minha cabeça, e voltei a dormir.

Sarah

Estava indo dormir. Era tarde, mas eu não estava com sono. Coloquei meu roupão por cima do pijama, e fui até a sacada. Raios caiam o tempo todo, e a chuva estava forte também. Vi um raio cair no meu jardim. QUE LEGAL!, pensei. 
Fui ajeitar o cabelo, e meu roupão deixou um pouco do braço a mostra. Vi uma mancha, como se formasse algum tipo de pulseira cintilante no meu pulso. Ela sumiu pouquíssimo tempo depois. Fiquei procurando-a pelo braço, tentando ver se ela deixou alguma marca, mas não vi nada. É claro que eu vi algo, pensei novamente.
Resolvi ir dormir e esquecer isso. Teria prova no dia seguinte e devia ficar atenta.


Scarlet

Acordei cedo, como todos os dias. Eu estava adiantada, então resolvi ir para a escola andando, para variar um pouco. 
O sol estava forte, talvez mais do que todos os outros dias. Quando o olhei diretamente, algo me acertou e eu rolei para longe.
Scarlet: Que droga foi essa?
Me levantei. Olhei para meu corpo, checando se eu estava bem, e vi algo como uma tornozeleira brilhando, que logo sumiu. Passei a mão no local, mas não senti nada. Ela não deixou rastros. 
Peguei minha mochila e voltei a andar, mas agora desconfiada e pensativa. O que diabos me acertou?
Durante o resto do dia, senti como se estivesse sendo observada.


Mahoma

Acordei pensando no meu dedo. Obviamente, não contaria para ninguém, mas tentaria descobrir o que aconteceu.
Fui até a cozinha para tomar meu café da manhã. Havia cartas sob a mesa. Fazia um bom tempo que eu não via cartas, então as peguei e comecei a ver para quem era.
Conta... conta... uma carta entregue errado... UMA CARTA PARA MIM?
Mahoma: O QUE?
Abri rapidamente.
Senhores responsáveis de Mahoma, nós da Universidade Federal de São Paulo, ficamos contentes em dizer que seu filho foi convocado a fazer pesquisas de campo em Santa Catarina conosco, junto de mais quatorze jovens de idades iguais ou semelhantes, e professores e biólogos altamente qualificados para esta atividade. Por favor, preencham o formulário anexado a esta carta e enviem para nós novamente no máximo em sete dias, autorizando seu filho a viajar para Florianópolis no dia  sete de outubro, às seis e meia da manhã. Se não recebermos a carta em cinco dias, ligaremos para garantir que a criança não tem autorização. Uma lista do que deverá ser levado sera enviada por e-mail assim que for confirmada a participação. No caso de duvidas, ligue ou envie um e-mail. Informações para contato estarão no fim desta folha.
Eu não conseguia acreditar no que estava lendo.

Scarlet

Alguém: Scarlet!
Me virei. Era nosso professor de história, regente da turma. Fui até ele.
Professor: Poderia entregar isso para a sua turma hoje?
Ele me entregou alguns papéis.
Scarlet: Claro.
O professor se virou, provavelmente foi até a sala dos professores. Fui em direção a sala, e quando bateu o sino, pedi permissão para a professora para entregar os bilhetes.
Enquanto entregava, li mentalmente.
Senhores pais ou responsáveis,
O Colégio Paraíba propõe uma atividade exclusiva para os alunos do terceiro ano do ensino médio: uma experiencia de vida.
Cada turma irá viajar para um estado diferente. No mês de outubro, a turma 3.0A irá viajar para São Paulo, 3.0B para o Rio de Janeiro, e 3.0C para Santa Catarina. Cada turma será acompanhada pelos seus regentes e alguns seguranças contratados pela escola. 
O objetivo desse projeto é mostrar que a vida adulta não é tão fácil como parece. Ao chegar nos seus respectivos destinos, os alunos deverão construir pequenos negócios, baseados na carreira que querem seguir após terminar os estudos.
A viajem será no dia primeiro de outubro para a turma 3.0A, dois de outubro para a turma 3.0B, e três de outubro para a turma 3.0C.
Os alunos deverão levar, além de suas roupas e objetos do dia a dia, pelo menos um traje social, e o uniforme.
Os alunos que participarão deverão estar no aeroporto às seis e meia da manhã em seus respectivos dias.
Os responsáveis deverão preencher a autorização, a qual deverá ser entregue para a tesoureira da escola, junto de R$100,00 (cem reais), até o dia trinta de setembro. Qualquer duvida deverá ser resolvida com a diretora.
Atenciosamente, equipe de ensino do Colégio Paraíba.
Ao terminar de entregar, entreguei os bilhetes que sobraram para a professora.
A Luna não era de Santa Catarina?
Voltei minha atenção a aula.

Sarah

Mãe: E que tal Santa Catarina?
Fiquei animada. Eu estava ouvindo a conversa de meus pais, escondida. Eles estavam decidindo para onde iriamos viajar dessa vez. Eles queriam ampliar seu negócio, e estavam viajando com frequência para outros lugares, vendo qual era o melhor.
Pai: A Sarah não tinha uma amiga lá?
Mãe: Acho que sim.
Pai: Quando acabam as provas dela?
Mãe: Dela quem?
Pai: Como assim de quem? Da Sarah!
Mãe: Ah sim, acabam no fim do mês, por que?
Ele deu um sorriso. 
Não acredito! Luna me espere!
Desci as escadas normalmente, como se nada tivesse acontecido.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

[Conto Rápido] Primeiro dia [Conto Rápido]


Entrei na sala, era o primeiro dia de aula do ano letivo. A sala estava vazia, aparentemente.
- Ei! - Uma voz veio do fundo da sala, me chamando. Procurei por todos os lados, mas não vi ninguém, então me dirigi até a saída. Novamente, ouvi uma voz me chamando. Tentei pelo menos identificar a voz, mas era difícil dizer se era masculina ou feminina.
- EI! ESTOU FALANDO COM VOCÊ! - Me virei. Definitivamente, era comigo e estava naquela sala. Fui até o armário, e me surpreendi ao ver que estava sem o cadeado.
- Isso. Agora abra. - Hesitei no começo, mas então obedeci. Vi um par de olhos negros no fundo do móvel. Recuei alguns passos, e então uma figura encapuzada saiu do armário.
-Ah sim. Finalmente livre. - disse então o que parecia ser um homem. Olhei para ele sem entender.
- V-você veio da onde? - Perguntei, com um pouco de medo da resposta.
- Narnia. - Ele disse, me zoando. - Submundo, inferno, buraco, chame como quiser.
- Bom... eu... vou dar uma andada por ai... Fique a vontade... - eu disse, quase alcançando a porta.
- NÃO SE ATREVA A SAIR! - Senti o chão tremer. A porta bateu e se trancou. Tentei abri-la, mas fracassei. Me virei, o homem agora me permitia ver seu rosto. Uma cara realmente demoníaca  assustadora.
Ele veio até mim, me deixando sem ter para onde correr.
Segurou meu pescoço e me levantou. Eu já não conseguia falar. Seus olhos começaram a sangrar, então percebi que os meus também. Me sentia agoniada. Ele começou a rir loucamente e então tudo ficou branco. Não sabia o que havia acontecido. Talvez, a escola tenha explodido, ou então eu tenha sido levada ao inferno?
Senti meu coração acelerar. Estava cada vez mais rapido, chegando a ser uma tortura.
Meu coração explodiu, eu havia morrido. De alguma forma, eu conseguia ver meu corpo ali, jogado no chão branco, agora, pintando-o de sangue. Eu podia sentir uma forte dor, que parecia ser eterna.
Acordei. Havia tido um sonho um tanto estranho, mas não me lembrava como havia sido. Me arrumei para ir a escola, era o primeiro dia de aula do ano letivo.
Quando cheguei na escola, estava atrasada. Mesmo assim, não havia ninguém lá.
Eu estava saindo da sala, quando ouvi alguém me chamar.
-Ei!- Uma voz veio do fundo da sala. Olhei por todos os lados, mas não vi ninguém. Ignorei, mas quando cheguei perto de sair, me chamaram novamente.
-EI! ESTOU FALANDO COM VOCÊ!- A voz definitivamente falava comigo, mas não encontrei o dono dela. Fui até o armário, que estava sem o cadeado.



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Um novo level - Luna

Georgie Henley

Nome: Luna
Idade: 14
Sobre sua pessoa: Luna é brasileira e é a mais nova do  grupo, o que a leva ser a vitima de várias brincadeiras dos mais velhos. Não é sempre levada a sério, mas é criativa e as vezes tem ótimas ideias, mas só as vezes.

Um novo level - Sarah

Hailee Steinfeld

Nome: Sarah
Idade: 15
Sobre sua pessoa: Sarah é chinesa-americana. Mesmo morando no Brasil, vai com frequência para a China com seus pais, para visitar seus avós. 
É a mais quieta do grupo, e sempre que há algum problema com seus amigos, tenta ajuda-los. Não costuma brigar.

Um novo level - Scarlet

Ashley Benson

Nome: Scarlet
Idade: 17
Sobre sua pessoa: Scarlet é a mais velha do grupo. Veio da França para o Brasil aos 7 anos com sua mãe, após o divórcio de seus pais. Mora com sua vó no nordeste desde que sua mãe cometeu suicídio  Ela se recusou a voltar para a França e morar com o pai, já que tinha construído uma vida animada e divertida no Brasil.
Por ser a mais velha, tenta ser controladora (como uma mãe) para o resto dos amigos. Muitas vezes, briga com Mahoma.

Um novo level - Mahoma

Ezra Miller


Nome: Mahoma

Idade: 16
Sobre sua pessoa: Mahoma veio da Arábia Saudita para o Brasil ainda recém nascido. Seu pai era asiático  e não se tem informações sobre sua mãe (provavelmente era americana). Mahoma sempre foi uma pessoa calma na maioria das situações, e que sempre destacou na parte de estudos, o que sempre o deixou em vantagem nas suas frequentes brigas com Scarlet.

domingo, 8 de setembro de 2013

Um novo level

Avisos:

-Está é minha primeira fanfic.

-A fanfic é baseada no jogo online da Level Up!, Runescape.

-Cada capitulo terá um narrador diferente.

-O gif de tal personagem no inicio da história, significa que será ele que irá narrar.

-Este post estará sendo atualizado sempre que for necessário.

Sinopse:




Gif ficou horrível, desculpe.


Quatro amigos virtuais finalmente se conhecem.

sábado, 7 de setembro de 2013

Anjos Caídos - Bônus: Fatos/Curiosidades/Diálogos Ocultos

Anjos Caídos acabou,e eu estou realmente triste por causa disso. Estou trazendo a vocês, algumas curiosidades que não foram mencionadas durante os capítulos (e que alguns leitores perguntaram).  Espero que gostem, e se tiverem duvidas, os comentários estão ai para isso.
Os fatos/curiosidades estão sendo mencionados na ordem que foram feitas as perguntas.


-O primeiro menino que Meiling beijou, foi o garoto que ela chutou (flashback de Meiling, capitulo 7), num jogo de verdade ou desafio.



-O primeiro beijo de Mi-cha foi com Angelo (que mais tarde, se revela Azazel)



-O nome do pai de Matthew era James



-A diretora da escola de Matthew, após se aposentar, continuou presente na vida de Matthew, Nicholas, Mi-cha e Meiling.



-Mi-cha era um demônio.



-Meiling e Matthew se casaram cinco anos depois de Mei se formar.



-Mi-cha e Nicholas também se casaram, dois anos depois de Mei e Matthew.


-Meiling e Matthew tiveram uma filha, ela era um anjo incerto.


-Mi-cha e Nicholas tiveram dois filhos, mas não gêmeos. Uma menina e um menino. 



-O filho de Mi-cha era um demônio.



-A filha de Mi-cha foi treinada por Nicholas para ser uma ninja que nem ele, já que ela nunca deu indícios de ter algum poder.


-O primeiro beijo de Matthew foi com 13 anos.

-Meiling perdeu a virgindade com Matthew, após se casar.

-Mi-cha perdeu a virgindade com Nicholas, após o baile de formatura.

-Matthew perdeu a virgindade com 15 anos.

-Nicholas e Matthew eram muito amigos, e os pais deles também. Depois que Nicholas viu o pai dele com James lutando, ele decidiu se tornar um ninja. Seu pai conseguiu fazer com que toda sua vida fosse transferida para a cidade que cresceu, para que o filho conseguisse ter aulas com o mesmo mestre dele. Nicholas, por ser filho do melhor aluno da academia em outra época, recebeu tratamento especial e conseguiu se tornar o grande ninja que é hoje.

-Quando Meiling nasceu seus pais não estavam com boas condições financeiras, e também estavam brigando muito. O nascimento de Mei foi considerado a pior coisa que aconteceu, principalmente para o seu pai, que a culpava pelos gastos maiores. Os pais se divorciaram.

-Quando Mei tinha 3 anos, o pai estava muito bem de vida, e queria poder vê-la e até mesmo cria-la. Mas quando foi até a casa onde ela estava morando com a mãe, os dois brigaram, e em vez de ele levar a filha para um passeio, resolveu mata-la. A culpou novamente por todos os problemas causados. 

-A mãe de Mei a criou até os 4 anos, e então resolveu manda-la para um orfanato, mas não teve tempo, pois antes disso foi morta. 

-Meiling não se lembra de sua outra parte (Yoko), por que ela foi morta.

-O pai de Meiling não sabia que sua filha era uma abençoada, e acabou matando apenas uma parte de sua alma, restando apenas Meiling.

-Se Yoko nunca tivesse morrido, Meiling seria mais forte do que já é.

-Todo abençoado, quando nasce, ganha um nome. Meiling ganhou Yoko, mas quando parte da sua alma foi morta, esse nome ficou com ela, deixando Meiling sem muitas memórias do pai, e nem se quer saber do seu nome.

-O nome que os abençoados ganham, eram (no inicio), para serem usados no "mundo mágico", uma espécie de código. Mas, mais tarde, os pais (na maioria das vezes, eram ou conheciam esse outro mundo), que tinham filhos abençoados, começaram a registrar os filhos com os nomes secretos.

-Mesmo depois de descobrir da onde que veio o nome Yoko, Meiling ainda não aceitava ser chamada assim.

-O pai de Meiling era um anjo maligno, mas perdeu seus poderes numa luta.

-James ajudou Mei por que ele queria se tornar um anjo puro novamente, e para isso, ele tentaria ajudar Meiling (ele sabia que ela era uma abençoada), e fazer com que ela se livrasse de Azazel, assim ele estaria livre.

-Os planos de James era criar Meiling e Matthew juntos, mas ele foi morto antes mesmo de se apresentar oficialmente a ela.

-O nome do pai de Meiling era George.

-George morreu dois anos após matar Yoko.

-O nome da mãe de Meiling era Sabrina.

-O nome do pai de Mi-cha era Chung-Hee.

-O nome da mãe de Matthew era Cristiane.

Diálogos ocultos:

O narrador não participa da história.

Capitulo 3 - Mi-cha e Azazel no beco.

Mi-cha: O que está fazendo?
Mi-cha foi arrastada para um beco por Angelo, enquanto os dois conversavam. Ele riu, maliciosamente.
Mi-cha: Me deixe em paz!
Mi-cha o chutou e tentou sair correndo, mas ele a segurou pelo braço, agora sério, e a colocou contra a parede. Seus olhos ficaram negros.
Angelo: Minha doce Mi-cha... Quem diria que uma pessoa como você também poderia ser um demônio como eu?
Ele voltou a sorrir de forma maliciosa. Ela não estava entendendo o que ele queria dizer.
Mi-cha: O que é isso Angelo?
Angelo: Ah por favor... Não me chame de Angelo, meu nome é Azazel.
Ela não sabia o que dizer. Mi-cha conhecia o nome por causa do livro de significados de sua mãe.
Azazel: Junte-se a mim....
Mi-cha apenas fez um sinal negativo com a cabeça.
Azazel: Não?
Ele deu um tapa na cara dela. Os olhos de Mi-cha se encheram de lagrimas.
Azazel: Foi você que escolheu...
Mi-cha desmaiou.


Capitulo 20 - Matthew tenta atacar Azazel pelas costas, mas Nick impede.

Nick: Me deixe ajudar!
Matthew e Nick conversavam enquanto atacavam um ao outro.
Matthew: Eu não confio em você.
Nick: Por favor! Me de uma chance! Se  Azazel for selado, eu posso tentar me aproximar dela e...
Matthew: Se afaste dela.
Nick: Você não é o pai dela!
Matthew: Se quiser chegar até ela, terá que passar por mim. Fique longe dela.
Nick: O que você acha que eu vou fazer? Entregar ela para outro demônio?
Nick estava um pouco mais nervoso agora.
Matthew: Traidor.
Nick: Traidor por que? Por eu servir Astarte e Azazel ao mesmo tempo?
Matthew: Não. Por você estar disposto a entregar a pessoa que você amou a sua vida inteira para um demônio que irá mata-la.
Nick sussurrou para si mesmo.
Nick: Eu não vou entrega-la... eu juro.