sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Anjos Caídos - Capitulo 2: Uma nova descoberta

Era de tarde, eu estava varrendo a casa, quando minha mãe apareceu do nada e mandou eu ir arrumar meu cabelo, pois nós iriamos sair.
Meiling: Vamos pra onde?
Mãe: Você precisa de uma roupa nova.
Ela não quis me contar o motivo, mas obedeci. Fomos até o centro da cidade e entramos numa loja. Ela começou a olhar as roupas, e ver se era o meu tamanho. Uma garota, que devia ter a minha idade, veio toda animada falar comigo.
Garota: Oi! Meu nome é Mi-cha, e o seu? Você tá fazendo compras né? Vem vamos fazer juntas!
Ela já saiu me puxando pelo braço, e minha mãe ao ver, nos seguiu. Passamos a tarde inteira juntas. Nunca vi uma garota tão animada como aquela. Pude ouvir a mãe dela perguntar para a minha o meu nome, mas Mi-cha começou a falar comigo, e só pude escutar a mãe dela dizer "Ah, entendo". Nos despedimos e voltamos pra casa.
Assim que chegamos em casa, minha mãe havia mandado eu ir comprar pão no mercado ali perto. Quando eu estava voltando, pude ver da esquina, uma ambulância saindo da minha casa. Esperei a ambulância sair para eu entrar na minha casa. Finalmente ela havia ido embora.
Meiling: VOLTEI!
Mas ninguém respondeu. Procurei pela casa inteira, mas ela não estava la. Eu fiz um sanduíche e comi, depois fui dormir. Quando acordei no dia seguinte, ainda não havia ninguém em casa. Porém quando fui ver a caixa de correio, ela tinha muitas cartas, eram dos vizinhos. Eu tinha sorte por já saber ler. Algumas diziam "meus pêsames", outras diziam "sinto muito por sua perda", outras até mesmo tinham dinheiro para mim. Foi então que havia entendido tudo. Minha mãe havia morrido. Aproveitei a oportunidade para olhar algumas coisas da minha mãe. Havia um papel com nomes de orfanatos, e um circulado em vermelho.
Alguns dias depois, encontrei Mi-cha e sua mãe no mercado. A mãe dela perguntou onde estava a minha, e eu apenas respondi
Meiling: Ah, ela morreu.
Ela se assustou.
Mãe de Mi-cha: Sinto muito pela sua perda, com quem você está morando agora?
Meiling: Não sinta. Não vale a pena. Estou morando sozinha.
Ela ficou pensativa, eu voltei a fazer minhas compras.
Mãe de Mi-cha: Ei, espere. E se eu te criasse? Você poderia morar comigo, com a Mi-cha...
Meiling: Sinceramente? Eu adoraria que você me criasse. Mas por favor, me deixe morando sozinha, naquela casa.
Ela ficou sem palavras. Eu ia me virar para poder voltar a fazer as minhas compras até que
Mãe de Mi-cha: Tudo bem... eu aceito.
Eu sorri, ela me abraçou. Aquilo era mesmo real? Tão fácil assim?
Ela pagou minhas compras e me levou pra casa dela, para eu conhecer o meu novo pai. A primeira coisa que ele fez foi perguntar o meu nome, mas eu disse que não sabia. Todos ficaram assustados novamente. A mãe de Mi-cha dava muita importancia ao significado dos nomes.
Mãe de Mi-cha: Por que não a chamamos de... Meiling?
Eu havia gostado do nome, e Mi-cha e seu pai também. Então agora era assim que eu me chamava, Meiling, mas as pessoas também podiam me chamar pelo meu apelido, Mei.


Eu havia acabado de acordar, dessa vez, meu despertador do celular tocou Mr.Taxi das SNSD. Eu admito que gosto de K-POP, mas também gostaria que Mi-cha parasse de colocar essas musicas para mim acordar. Poderia por algo mais como... Coldplay. Mas tudo bem, eu gostava do mesmo jeito. Desci para pegar algo pro meu café da manhã, na cozinha, e levei um susto com o que eu vi.
Matthew: Bom dia, agora vá logo se arrumar ou vai chegar atrasada. 
Ele estava sentado, tomando alguma coisa e lendo uma revista, na MINHA cozinha.
Meiling: COMO VOCÊ ENTROU AQUI?
Matthew: Eu achei que você ia me receber com algo mais... simpático, como um "bom dia", por exemplo.
Meiling: Você ainda não me respondeu.
Matthew: Bom, já que insiste, eu pulei o portão.
Comecei a rir.
Meiling: Isso é totalmente impos...
Quando eu olhei novamente para ele, havia enormes asas, uma branca e uma negra. Fiquei com os olhos arregalados.
Matthew: Surpresa...
Meiling: Da onde veio isso? Cara, na boa, você não é humano.
Comecei a me afastar
Matthew: Você não devia se assustar.
Meiling: Não magina, pra começar você já invadiu minha casa. Depois do nada cria asas? Que horas são afinal? Vou voltar pra minha cama. Eu devo estar sonhando, ou tendo um pesadelo, sei lá.
Eu me virei pra voltar pro meu quarto
Matthew: Bom, já que perguntou, são 06:08. E se você não for se arrumar vai se atrasar, pra você acordar essa hora, deve demorar muito pra se arrumar.
Meiling: O que você veio fazer aqui afinal?
Matthew: Achei que seria interessante ver essa sua cara de espanto. Até porque, você tem que se acostumar com isso de uma maneira ou outra.
Meiling: Me acostumar?
Matthew: Você também tem asas, só precisar aprender a usa-las. Tava pensando em te ensinar a voar hoje a noite, ia ser uma surpresa, mas acho que é melhor você já saber. E ai o que acha?
Eu realmente não sabia o que dizer.
Meiling: Eu vou ir me arrumar... Me espera aqui... Alias, se quiser, se não quiser pode sair, acho que já sabe o caminho.
Subi, e me tranquei na minha suite. Tomei um banho super rápido e procurei uma roupa pra vestir. Peguei uma outra calça jeans preta,  uma blusa com o ombro caído preta, com o desenho de uma coruja, e um all star de oncinha. Passei apenas um brilho labial e rímel. Não coloquei acessórios. Peguei minha mochila e celular, e desci correndo. Ele não estava mais lá. Suspirei. Assim até seria melhor, poderia ir colocando meus pensamentos em ordem. Sai e tranquei a porta.
Matthew: Ah, finalmente, achei que você tinha morrido la em cima.
Ele não me deu tempo de responder, foi logo me pegando no colo e levantando voo. 
Meiling: O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? ME POE NO CHÃO AGORA!
Já estávamos super alto. Provavelmente na metade do caminho.
Matthew: Tem certeza disso?
Ele começou a rir, ele estava mesmo gostando daquilo.
Meiling: Idiota.
Ele me colocou no chão um pouco antes de chegarmos na escola
Matthew: Vamos andando a partir daqui. Não queremos que ninguém veja dois alunos chegando voando na escola, certo?
Concordei com a cabeça. Eu ainda estava com duvidas sobre certas coisas. Resolvi puxar assunto, com a expectativa de não levar patadas.
Meiling: Eu... tenho mesmo asas?
Matthew: Tem.
Eu ia perguntar outras coisas, mas já vi que ia ser difícil, então fiquei quieta. 
Chegamos na escola, Mi-cha estava me esperando.
Mi-cha: UNNIE! Você nem vai acred...
Ela parou de falar quando viu Matthew.
Mi-cha: To vendo que arrumou um oppa...
Olhei para Matthew, percebi que ele não estava entendendo. Mi-cha começou a rir.
Meiling: Vamos logo pra sala, você me conta lá.
Matthew aproveitou a situação para falar com alguns garotos. Eu e Mi-cha subimos direto pra sala, e nos sentamos no mesmo lugar do dia anterior.
Mi-cha: Lembra ontem quando fomos embora?
Meiling: Aham
Mi-cha: Uns garotos começaram a me provocar, até que apareceu um outro garoto... O nome dele era Angelo. Ele fez todos os outros irem embora, e depois, sabe aquela lanchonete perto da minha casa? Ficamos ali conversando um pouco... ele tem 18 anos. 
Meiling: Você tem algum problema? Mal conhece o cara e já vai assim, pra uma lanchonete com ele?
Mi-cha: Mas agora, mudando de assunto... Por que você e Matthew vieram juntos hoje?
Como eu explicaria a ela? "Ah, é que ele invadiu minha casa, e depois ele me forçou a vir voando pra escola com ele, ah aproposito, ele tem asas, e provavelmente eu também.". Eu não poderia dizer isso a ela.
Meiling: Ele mora na rua atras da minha... acabamos nos cruzando e viemos juntos.
Mi-cha: Então agora você tem um oppa?
Ela começou a sorrir, parecia que ela estava feliz com isso.
Meiling: Não invente coisas...
O sino bateu. Matthew fez a professora deixa-lo fazer dupla comigo, pois ele havia "esquecido o livro". Se eu fazia algum exercício errado ele me xingava. Vindo dele, isso parecia normal.
Na hora do nosso ultimo intervalo, Mi-cha me obrigou a ir comprar chiclete com ela, eu fui. Ela começou a falar comigo, mas eu estava distraída, ainda pensando no que havia acontecido hoje.
Mi-cha: Mei? AAAAAAH ja sei! Você ta pensando no seu oppa né?
Meiling: Hã? Não! Nada disso! 
Mi-cha: Então... no que você estava pensando?
Meiling: Sei la...
Mi-cha: Você ta voando hoje né?
Meiling: Aham
Voltamos pra sala, Mi-cha pegou meu caderno e começou a desenhar pandas rosas. Aquela garota era doida, porém, era minha quase irmã mais nova. O sino bateu pouco tempo depois, a aula passou rápido até. A professora havia passado uma tarefa: descobrir o significado de seu nome. Sinceramente, parecia tarefa do primário. Quando acabou a aula, Mi-cha deu a ideia de irmos até a casa dela, já que a mãe dela havia dado o meu nome, ela deveria saber o significado dele. Concordei. Fomos conversando no caminho, até que um cara começou a chamar por Mi-cha, os dois se cumprimentaram com um abraço.
Mi-cha: Angelo! Que bom te ver!
Angelo: Também é muito bom te ver, Mi-cha!
Os dois ficaram conversando, e eu fiquei esperando. Eu conhecia muito bem Mi-cha, e sabia que ela era muito demorada nas conversas, resolvi cortar aquilo de uma vez.
Meiling: Mi-cha, eu não sou uma vela... E eu tinha planos pra essa tarde.
Ela me encarou e começou a rir.
Mi-cha: Ah sim... Angelo, essa é minha quase irmã, Meiling.
Angelo: Ah, muito prazer Meiling, eu sou o Angelo.
Ele sorriu.
Meiling: Prazer.
Fiquei séria. Percebi que ele havia ficado sem graça. Ficamos os três em silencio um pouco, até que Mi-cha resolveu se despedir logo.
Mi-cha: Bom, acho melhor nós irmos indo, até logo Angelo.
Angelo: Até Mi-cha, tenho certeza que iremos nos encontrar outras vezes também, Meiling.
Meiling: Claro.
Continuei seca e séria. Quando nos afastamos, Mi-cha começou.
Mi-cha: Por que foi tão seca?
Meiling: Sei la...
Sinceramente eu não sabia por que tinha agido daquela forma.
Mi-cha: Mas e ai... o que achou dele?
Elas estava animada e curiosa pra saber a minha resposta.
Meiling: Bom... ele é um cara muito atraente...
Mi-cha: Mas...?
Meiling: Não sei... acho que... sei la.
Mi-cha: Obrigada pela ajuda.
Meiling: Disponha.
Fomos andando em silêncio até chegar na casa dela. Quando entramos na casa, a mãe dela estava na sala, lendo.
Mãe de Mi-cha: Olhe quem chegou! 
Ela abraçou Mi-cha
Mãe de Mi-cha: Ah Meiling, como é bom vê-la também!
Ela veio me receber com um abraço
Meiling: Ooi!
Mi-cha foi deixar a mochila dela no quarto e a mãe dela foi pegar algo para nós comermos. Deixei minha mochila no sofá da sala, e fui para os fundos da casa. O pai dela estava lá, treinando as artes marciais, como sempre. Lembro que quando eu era pequena, eu passava muito tempo na casa dela, e gostava de observar o pai dela treinar. Um dia ele me viu espionando, e acabou me ensinando algumas coisas. Dessa vez não foi diferente.
Pai de Mi-cha: Ah Mei! Não tinha te visto.
Meiling: Oi... espero não estar atrapalhando.
Pai de Mi-cha: Não esta mesmo! Vem, quero ver se você se lembra do que eu te ensinei quando era menor.
Comecei a rir, mas fui. Ficamos lutando lá, mas sem força, pra não nos machucarmos. Até que notei que Mi-cha e sua mãe estavam nos observando. Não parei por causa delas. Quando terminamos, elas nos aplaudiram. Eu, Mi-cha, e sua mãe, fomos para a sala. Resolvi perguntar logo de uma vez, estava louca pra ir pra minha casa.
Meiling: Nossa professora pediu para nós procurarmos o significado do nosso nome... Mi-cha sugeriu que, como foi você que deu o meu nome, você poderia saber...
A mãe de Mi-cha se levantou, foi até uma das prateleiras e pegou um livro. Ela abriu numa pagina e falou que ali estava a resposta. Peguei meu caderno e comecei a anotar.
"Confiança e lealdade é o que se pode esperar da pessoa cuja personalidade é marcada pelo número 4. Alguém que não admite superficialidade e covardia. Muito produtiva e eficiente, faz de sua bandeira a prudência e a disciplina. Com os pés no chão, não se deixa levar por nada que se mostre leviano ou propostas sedutoras demais."
Depois que anotei, fiquei mais alguns minutos e resolvi ir embora. 
Eu estava com fones, escutando musica no meu celular. Eu senti que alguém estava me seguindo. Pausei a musica e comecei a olhar pra todos os lados. Não havia ninguém.
Meiling: Matthew?
Ninguém respondeu ou apareceu. Coloquei os fones e liguei a musica novamente, e voltei a andar. 
Quando cheguei em casa, tomei outro banho e coloquei pijama. Eram 16:42, e eu estava deitada no sofá da sala vendo televisão. Eu estava quase dormindo, quando alguém começa a me chamar.
Matthew: Isso não é hora de dormir.
Eu levei um susto.
Meiling: JÁ FALEI QUE NÃO QUERO VOCÊ INVADINDO A MINHA CASA!
Matthew: To vendo que se assustou...
Eu realmente não sabia o que fazer para expulsa-lo.
Meiling: Ta esperando o que? VÁ EMBORA!
Matthew: Bom, eu esperava que você fosse chegar mais tarde, então nós iriamos treinar... Mas já que isso não aconteceu, e ainda não é noite, que tal você fazer a janta, esperamos até ficar tudo escuro e então vamos?
Meiling: Não.
Matthew: Bom, eu não vou sair daqui.
Ele estava falando sério.
Meiling: Ótimo. O problema é seu.
Deitei no sofá novamente. Ele foi pra cozinha.
Eu estava quase dormindo de novo, quando comecei a escutar armários abrindo e se fechando. Eu queria ignorar, mas não consegui. Me levantei e fui ver.
Matthew: Ah, chegou na hora. A janta já esta pronta.
Meiling: Hã?
Matthew: Vamos, sente-se.
Meiling: Eu não janto.
Matthew: Depois se passar fome durante o treino não reclame.
Meiling: Eu já disse que não vou pra esse treino.
Matthew: Vamos ser sinceros, nós dois sabemos que você vai.
Ele estava me perturbando o dia todo. Eu sabia onde isso iria acabar. Resolvi fazer aquilo de uma vez. Jantei. Olhei na janela e estava ficando escuro.
Matthew: Se você vai demorar pra se trocar já devia estar se arrumando.
Meiling: Por que eu concordei com isso mesmo?
Ele ignorou a pergunta. Fiquei esperando uma resposta, mas ele não deu. Fui logo me trocar. Fiquei enrolando até ficar escuro. Sai do quarto e ele estava me esperando.
Matthew: Achei que tinha morrido la dentro.
Revirei os olhos. 
Matthew: Vamos?
Concordei com a cabeça. Tranquei a casa e fomos apé até um pequeno bosque que havia perto de nossas casas. Eu ia lá as vezes, mas nunca via ninguém lá. Eu achava que era a unica que sabia daquele lugar. 
Quando olhei pra ele, Matthew estava com asas. As mesmas asas enormes, uma branca e uma negra, de hoje cedo.
Matthew: Agora pense numa lembrança feliz, e depois nas suas asas.
Nas minhas asas... aquilo não era uma coisa que se ouvia todo dia. Obedeci, eu realmente achava que nada ia acontecer, mas aconteceu. Grandes asas brancas e brilhantes apareceram nas minhas costas. 
Matthew: Eu sabia.
Fiquei sem entender.
Matthew: Agora temos que treinar seu voo. Voar é que nem andar, só que você estará no ar. Tente.
Meiling: Belo jeito de ensinar.
Tentei. No começo fiquei bem próxima do chão. Até que consegui ir cada vez mais alto e fazer alguns círculos no céu. 
Meiling: Só quero tentar uma coisa.
Sai correndo e pulei. Sim, eu consegui voar, eu estava super rápida  contornando as arvores. Matthew não conseguia me acompanhar.
Meiling: Você devia ser um exemplo. Como eu, que nunca fiz isso, sei voar melhor que você? Seu lerdo. Corra.
Fiquei sentada num dos galhos de uma arvore, esperando. Quando ele se aproximou eu voltei a voar rápido. Dessa vez ele conseguiu me acompanhar. Ficamos voando por muitas horas. Quando estava um pouco tarde, resolvemos voltar. Voltamos a pé.
Matthew: Não esqueça que amanhã vamos treinar de novo, mas dessa vez, outra coisa.
Fiquei curiosa. Me despedi e voltei pra casa. Coloquei meu pijama novamente e dormi profundamente. Eu estava cansada, mas aquilo havia sido muito divertido.



Alguns dias depois, a noite, meu pai falou para eu nunca esquecer que eu devia dar prioridade ao meu lado "bom", e que eu devia ser próximo daquela garota que ele havia salvo. Eu não entendia o motivo dele me dizer tudo aquilo. Ele saiu, e eu resolvi o seguir. Ele foi na casa daquela garota, mas ela não estava la. Ele chamou ambulâncias  e depois matou uma mulher que havia la. Fiquei assustado, mas sempre acreditei que meu pai nunca faria nada de mal a alguém, então não me preocupei muito. Em seguida ele foi para um lugar bem longe, era um lugar estranho. Um homem estava la, aparentemente a espera de meu pai. Eu fiquei espiando.
Pai: Mestre... A mãe da garota morreu.
Mestre: Ah... sim... eu já soube.
Eles ficaram alguns segundo em silencio. Meu pai estava ajoelhado em sua frente.
Mestre: Agora me diga... ela morreu de forma natural... ou foi assassinada?
Meu pai o encarou. Ele ficou pálido. Se levantou
Pai: Eu fiz o que devia ser feito, Azazel.
Azazel: Você estragou meus planos. Nada mais justo... do que eu estragar os seus.
Ele o atacou. Meu pai mal conseguia se mexer. Do nada, Azazel pegou uma adaga de prata e enfiou em seu peito. Eu vi meu pai morrer. Voltei pra casa o mais rápido possível. Eu não queria mais ver nada.


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